quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

PÉROLAS LUCCHIANAS - 2

No dia em que o carango chegou em casa...

"Olha, filho, um carro novo!! Não é legal?"

"Não, mamãe, não é um carro novo. É um carro."

(Meu filho já é consumista. E materialista, o que é pior!!!... estou chocada!!!)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

AINDA HÁ TEMPO PARA REFLETIR E TOMAR DECISÃO!!

Ou não há pouco tempo, quem vai saber? Quer arriscar?

Quando vi este vídeo pela primeira vez, senti um impacto muito forte!! E nas vezes que o revi senti-me impactada da mesma maneira!! A mensagem que nele se encerra é de fato surpreendente, principalmente porque a feitura desse curta-metragem foi extremamente feliz, a ponto de mostrar exatamente, sem qualquer distorção , qual deve ser o nosso posicionamento em relação a Jesus Cristo e este mundo.





Oro para que sua resposta a esse assunto seja positiva! Que o Espírito Santo de Deus ilumine sua mente e seu coração para que entenda o real sentido de Jesus, O Caminho, A Verdade e A Vida!!

COMO SEMPRE, FUÇANDO...

Lendo o blog de Westh Ney, minha amada Mestra de uma época áurea no STBSB, deparei-me com esta pérola, cujo autor também me é caro (dos meus tempos áureos na PIB de Manaus). Demonstremos humildade reconhecendo a soberania de Deus em nossas vidas e trabalhos ministeriais e assim estaremos de fato vivendo sob a regência do Espírito de Deus. Este, sim, nos faz viver a espiritualidade que tanto é desejada e em paz, sem vôos exaustivos às nuvens ou escaladas perigosíssimas ao monte de Sião... Ei-lo!! Deleitem-se!!
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A FORÇA DA IGNORÂNCIA

Preparado pelo pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para o Encontro de Músicos, na PIB de Manaus, 15.11.08


Vivemos mesmo numa época de ignorância, de obscuridade intelectual e de irracionalismo. Infelizmente, a ignorância tem se tornando jóia cultivada neste país, e os mais pensantes são cada vez mais postos de lado. Quando um político de expressão nacional diz que livro é como academia de ginástica: a gente olha e foge, é porque a coisa ficou feia mesmo. O pior é que a ignorância é cultivada com arrogância. Parece que quanto mais ignorante, mais digno de crédito. E a espiritualidade evangélica tem se distanciado do pensar, que tem sido cada vez mais visto como ato carnal, quando não diabólico. A ignorância está em alta. Está difícil ser evangélico, também, hoje, a quem é pensante.

Ouvi no noticiário televisivo: um rapaz de vinte e poucos anos, gaúcho, estudante de Teologia na Bolívia, desapareceu nos Andes, quando fora escalar uma montanha de 6.300 metros. O rapaz não tem experiência alguma de alpinista, e ainda assim foi sozinho porque, segundo a mãe, queria ter uma experiência com o Espírito Santo, queria encontrar o Espírito Santo. Como achou que ele é boliviano e mora nos Andes foi fazer a escalada.

Com todo respeito: o que leva a uma pessoa a sair do Rio Grande do Sul onde há bons seminários, passando pelo Paraná, onde também os há, e ir estudar Teologia na Bolívia? Respeitosamente: desde quando a Bolívia tem expressão em ensino teológico? Este jovem não tinha um pastor que o orientasse? E o que leva alguém, sem experiência alguma, a escalar sozinho uma montanha de 6.300 metros para encontrar o Espírito Santo? De onde lhe veio a idéia de que numa montanha encontraria o Espírito? E como convertido e aparentemente vocacionado, ainda não encontrara o Espírito? O que ensinaram a este jovem na igreja e depois no seminário? Sei que a família está sofrendo e que é hora de consolar, mas não posso deixar de dizer: quanta gente tonta, sem noção das coisas, e usando a espiritualidade como pretexto para a falta de juízo! Mas isto é reflexo do cristianismo que pregamos e cantamos hoje em dia. Cantamos autênticos absurdos teológicos e que se chocam contra a Bíblia, e ficamos por isto mesmo. As pessoas não pensam no que cantam, mas se apenas o ritmo é bom, agitado e as faz sentirem-se bem.

Temos um cristianismo cada vez mais sem Cristo, e cada vez mais com o Espírito Santo, sendo que por Espírito Santo as pessoas entendem uma experiência extra-sensorial. Porque uma experiência com o Espírito aproxima mais de Cristo, pois esta é sua missão. O evangelho está se tornando um ajuntamento de sentimentos, sensações, experiências místicas. Culpo um púlpito que não é exegético e corinhos ingênuos e até tolos. Os muitos corinhos que enxameiam nossa liturgia nos fazem cantar tantas inconveniências que fico abismado que pessoas razoavelmente lúcidas em sua vida secular cantem aquelas letras. Boa parte delas é confusa, sendo difícil ligar uma linha à outra. Pessoas que são professores cantam tantos erros de português, em que “tua” e “sua”, que são pessoas diferentes, se misturam e por vezes nem se sabe quando se fala de Deus ou de alguma outra pessoa. Raramente se fala de Jesus, e quando se fala dá para notar que Jesus é cada vez mais um conceito para dentro qual as pessoas projetam seus sonhos de consumo ou de classe média, que o Redentor e Salvador. A linguagem é horrorosa: mergulhar nos teus rios, beber nos teus rios, voar nas asas do Espírito, subir o monte de Sião, estar apaixonado por Jesus, subir acima dos querubins, uma série de expressões que não fazem sentido algum. Mas os compositores estão acima da crítica, mesmo quando fazem coisas ridículas, como andar de quatro em público. E quem canta os tais corinhos se sente bem. E também não aceita correção. Quem tenta corrigi-los em suas heresias e tolices é vaidoso, carnal, fossilizado, etc. O que vale não é se o que se canta é certo, mas se faz bem. As pessoas querem se sentir bem e ter alguma experiência. O conteúdo do que se canta é irrelevante. Sendo honesto: não agüento mais cantar corinhos! Chamem-me de vaidoso ou pernóstico, que não fará diferença, mas a maior parte dos corinhos, mesmo que na nova semântica se chamem pomposamente de louvor, é uma ofensa a quem sabe ler e interpretar um texto e tem uma noção mínima de conteúdo da Bíblia.

“Eu tenho a força”, bradava He-Man. Uma força mística, não divina, mas uma energia cósmica. Parece-me que é essa força espiritual que as pessoas buscam. Eles não querem aprofundamento no evangelho nem estudar a Bíblia. Eles querem sensações e experimentar uma força. O evangelho está se diluindo no esoterismo que grassa no mundo atual.

Esta é uma palavra especial aos pastores e ministros de música, que julgo eu, são as pessoas mais responsáveis pelo que acontece e que podem mudar a situação. Quero alinhavar algumas sugestões e lhes peço, respeitosamente, que pensem nelas.

1. FUJAM DO COPISMO
Chacrinha dizia que “na televisão nada se cria, tudo se copia”. No cenário evangélico também. Há uma usina produtora de corinhos, de forma comercial, que massifica nossas igrejas. Nossos jovens cantam as mesmas coisas vazias em todos os lugares. Em várias igrejas se vê a mesma deselegância de adolescentes robustas, saltitando, num monte de véus, no que pretende ser uma coreografia, mas que mostra gestos descoordenados e deselegantes. Chega a ser triste de ver as pessoas saltitando sem habilidade e com uns gestos que nada têm a ver com o ritmo da música. E a gente fica sem saber o que fazer: se olha as jovens pulando, se pensa no que está cantando, se nota as figuras do multimídia, ou os erros de português das letras, ou ainda o embevecimento do chamado “grupo de louvor”, que volta atrás, repete uma estrofe (quando há estrofe), tremelica a voz, faz ar de quem está sentindo dor. Mas é o padrão na maior parte das igrejas. Parece um shiboleth. Quem não faz assim corre risco de ser execrado. Porque os detentores da verdade litúrgica inovadora são fundamentalistas: fora do modelo deles não há louvor nem espiritualidade. Mas eu pergunto: é preciso fazer tudo igual? Convencionou-se que sim, porque ser antiquado é uma ofensa inominável. E para alguns, fora do padrão corinhos e danças tudo é velharia e não há espiritualidade.

Se você é líder e não concorda, diga que não concorda. Não ceda por medo. Há pastores que têm medo de perder o pastorado e cedem a direção do culto aos jovens. Eles cantam, cantam, e depois se sentam e se desligam do resto da atividade, quando não saem do templo. Há um descompasso entre o que se cantou e o que se prega. Porque se canta um evangelho muito diluído. Há pastores que têm medo de perder o rebanho, massificado por este padrão, e o usam. Tenho ido a igrejas em que pastores ficam alheios aos corinhos (recuso-me a chamá-los de “louvor”), mas dizem-me candidamente: “Eu não gosto, mas o pessoal gosta”. Ele deixa de ser o orientador do povo e passa a ser um garçom que serve o que o povo gosta. Ministro de música também age assim. E também está errado. Se estudou música e passou por um seminário deve ter uma proposta de liturgia menos medíocre e que atenda a todas as faixas etárias da igreja. É sua responsabilidade. Nossos cultos estão sendo empobrecidos pelos corinhos. A música é de baixa qualidade e as letras são aguadas. Os corinhos são cada vez mais efêmeros. Ministro de música, não copie a pobreza musical e intelectual dos corinhos. Pensar não é pecado. E ser inteligente também não é. Se os “levitas” podem discordar dos que chamam depreciativamente de “conservadores”, por que nós, conservadores, não podemos discordar dos “mediocrizadores” da música evangélica?

2. O QUE A BÍBLIA DIZ?
Tudo na igreja deve ser submetido ao crivo da Bíblia, inclusive o que se canta. Os compositores não estão escrevendo uma nova revelação e estão sujeitos ao crivo da Bíblia. Devem ser humildes e não pensarem de si como oráculos de Iahweh. Quem queira subir o monte santo de Sião deve ler Hebreus 12.22-29 e ver que ele é um símbolo do evangelho, da igreja de Deus, e que cada crente já está nele. O monte Sião não tem nada para nós. Quem queira subir acima dos querubins deve ler Isaías 14 e verificar que alguém quis fazer isto no passado e foi expulso do céu. Quem cante “Quero ver a tua face, quero te tocar”, deve se lembrar que Deus disse a Moisés: “Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá” (Êx 33.20).

As primeiras declarações de fé da igreja foram expressas em cânticos. Muitas afirmações litúrgicas do Novo Testamento foram expressões teológicas que firmaram os cristãos. Lutero firmou a Reforma com suas pregações, seus escritos, mas muito mais com seus cânticos. São cânticos que ficam na mente e muita gente está subindo o monte porque canta isto. A igreja precisa cantar sua fé e sua fé está na Bíblia. Toda letra de cântico deve ser submetida ao crivo bíblico. O certo não é o que a pessoa sente nem se o que ela canta lhe faz bem. O certo é o que está de acordo com a Bíblia.

O conteúdo do evangelho foi muito definido: Cristo crucificado. Mas pouco se cantam Cristo e a sua cruz. Precisamos cantar o ensino da Bíblia. “Doce canto vem no ar com a primavera, Flores lindas vão chegar com a primavera, Lírios, dálias e alecrins, Violetas e jasmins, O sol vai brilhar, passarinhos vão cantar, Com a primavera”. O que isto tem a ver com Cristo, com a salvação, com a segurança dos salvos?

Temos abandonado a Bíblia como fonte de doutrina, trocando-a por revelações e sonhos de gurus. Temo-la abandonado como inspiradora de modelo gerencial para a igreja, assumindo padrões de administração humana. Muita pregação, mesmo com ela sendo lido, é apenas emissão de conceitos culturais, e sendo ela mero pretexto para o discurso. E temo-la deixado de lado como balizadora do que cantamos. A função do cântico não é distrair as pessoas nem fazê-las sentir-se bem no culto, mas ensinar as grandes verdades de Deus. O culto deve ser doutrinador, sim. Preguei num congresso de jovens em Manaus, e deselegantemente, o dirigente tomou a palavra após minha fala e disse: “Não me interesso por doutrina, e sim por Jesus”. Pedi o microfone de volta e fiz uma pergunta: “Sem doutrina, que Jesus você tem?”.

Com nossos cânticos atuais, não temos Jesus. Em muitos deles temos um espírito de grupo, uma cultura grupal ou um Espírito que mais se parece com a Força de He-Man que com o Espírito Santo. É preciso subordinar tudo ao crivo da Bíblia. O evangelho está se tornando cada vez menos bíblico e mais sentimental. Porque está faltando Bíblia.

3. NÃO DESPREZE SUA HERANÇA TEOLÓGICA E LITÚRGICA
O terceiro aspecto que abordo é este: não despreze sua herança teológica e litúrgica. Há uma tradição que engessa e que fossiliza. Mas há uma tradição que enriquece e que dá balizamento. O evangelho não começou agora. A igreja não surgiu há alguns poucos anos. Os momentos de louvor e adoração não foram criados agora. Muitos deles, no passado, deixaram marcas profundas de avivamentos que impactaram a sociedade.

Até agora caí de tacape e borduna nos corinhos, sem abrir espaço para reconhecer que alguns sejam bons. Foi de propósito. Creio que consegui um pouco de atenção. Creio que há cânticos bons e que trazem conceitos espirituais seguros. São coerentes, biblicamente falando. E respeitam a herança teológica do protestantismo. Porque este critério também tem valor: os cânticos estão reafirmando nossa fé ou modificando a nossa fé? Infelizmente, a maioria me deixa desconfortado: não os canto porque não expressam minha fé, a fé em que fui criado, a “bendita fé de nossos pais”, como diz um hino.

Nós temos um passado e não podemos fugir dele. A ignorância do passado leva a cometer os mesmos erros cometidos. Houve uma longa luta para firmar o cânon do Novo Testamento, e precisamos lembrar que é ele que interpreta o Antigo. Muita gente tem cantado o Antigo Testamento, mas nós somos cristãos. Nós cantamos a fé em Cristo. Se o Antigo Testamento é pregado, deve ser interpretado pelo Novo. Se o Antigo é cantado, deve ser interpretado pelo Novo. Estão querendo rejudaizar o evangelho, questão que a igreja já resolvera em Atos 15 e contra a qual Paulo escreveu a sua mais dura carta, a epístola aos gálatas. Somos filhos do Novo Testamento, e não do Antigo. Somos filhos dos evangelhos e das epístolas, e não de Salmos, embora Jesus os usasse. Mas seu próprio jeito de usar os salmos nos orienta: ele os reinterpretou em sua pessoa. Cantemos Jesus, cantemos a fé cristã e não meras sensações, cantemos a cruz, o túmulo vazio, o perdão dos pecados. Cantemos a Igreja, e não Israel. Somos cristãos e não judeus. Cantemos que “a cruz ainda firme está e para sempre ficará”.

Somos salvos pela graça por meio da fé em Cristo. Não somos salvos pelo Espírito Santo nem por uma experiência litúrgica. O Espírito é uma pessoa e não sensações: “O Espírito Santo se move em você com gemidos inexprimíveis” é algo sem sentido. Ele geme por nós, em oração, com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26). Mas não se move dentro de nós, com gemidos. O ponto central do evangelho é Cristo e sua cruz. Este é nosso tesouro teológico, herança à qual devemos nos agarrar. Qualquer cântico que deslustre isto, que diminua Jesus, que esmaeça a cruz, é blasfêmia. Não quero cânticos de auto-ajuda. Quero Jesus e sua cruz. Quem tem Jesus não precisa de muletas emocionais. Quero cânticos bíblicos, de acordo com a fé que uma vez foi entregue aos santos (Jd 3).

CONCLUSÃO
Sei que foi uma palestra dura. Não vou me desculpar porque o que eu disse é o que eu creio. Sim, estou cansado da ditadura litúrgica que me parece associada a um fundamentalismo: só nós sabemos o que é espiritual e vocês estão fora, são do passado, são frios, são formais. Eu me recuso a cantar bobagens com roupagem espiritual. E desafio vocês a restaurarem a liturgia com conteúdo, com ensino. Desafio-os a não cederem à força da pobreza litúrgica que nos avassala.

Há algo mais comovente e com mais conteúdo que “Castelo Forte”, “Aleluia”, “Amazing Grace”? Por que a ditadura dos corinhos? Por que, no natal, sou obrigado a cantar que quero voar nas asas do Espírito? Que os compositores de corinhos componham música de boa qualidade com letras de conteúdo, e ajustada às épocas, também. Os corinhos são monocromáticos. Dizem sempre a mesma coisa. Nunca ouvi um exortando à confissão de pecados, falando do natal, da dedicação de crianças, da semana da paixão, de missões, da Bíblia como Palavra de Deus. Tudo é igual: louvar, adorar, contemplar, sentir-se bem. Não permitam a monocromia, que é sinal de pobreza.

Escrevi, tempos atrás, um artigo intitulado “Quero uma igreja velha”. Esta palestra é um desabafo e um pedido de ajuda: “Socorro, quero um culto velho”. Com a Bíblia exposta, com solenidade, com cânticos com nexo, com os grandes hinos de nossa fé, com Cristo e sua cruz brilhando. Sim, estou cansado da liturgia atual, que é pobre e alienante.
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O Isaltino Coelho, o autor, é natural do Rio de Janeiro – RJ. Bacharel em Teologia pelo STBSB - Seminário do Sul, em Filosofia e Mestre em Teologia com especialização em Antigo Testamento. Autor de vários livros: Isaías; Jonas - nosso Contemporâneo; Teologia dos Salmos ; Obadias e Sofonias – nossos Contemporâneos; Ageu, nosso contemporâneo; Habacuque,nosso contemporâneo; O Pentateuco; A ética dos profetas e sua implicação para nossa época ; Neopentecostalismo, uma avaliação pastoral; Casamento, vale a pena acreditar; À igreja, com carinho.
Visite o seu site: http://www.isaltinogomes.com/ . Tem muitos artigos, estudos mensagens e documentos. (Todo este texto em itálico, exceto o preâmbulo, é de autoria de Westh Ney Rodrigues Luz.)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

VRUM-VRUM!!!

Êita! A partir de hoje sou (mais) uma mulher motorizada!!!!! Finalmente poderei dar meus bordejos, hehehe... Bem, a verdade é que a carriola, como carinhosamente a chamarei daqui pra frente, foi adquirida pra suprir a necessidade de buscar o fedelhinho mais novo na escola. Vai saber se chove justo na hora de pegá-lo? A pés? Coitadinho...E dois num carrinho de bebê só??!! Afinal levaria o mais velho junto, que ainda não conseguiu vaga. Uma confusão e um trabalho daqueles!!

Mas estou contente!! Superados os problemas, sigamos para o alvo: shopping centers!!! Ai, Jesus, perdoa, eu vou pra igreja também...

Et carpe diem intra carrus, libertas super rotas!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

I'M SORRY...ANYWAY.

Ontem, escrevi um e-mail para uma amiga em resposta à opinião dela frente a imagens feitas da Índia por causa da nova novela das nove da Rede Globo, Caminho das Índias. Meu medo está em tê-la confrontado e, sabe lá, tocado em assuntos muito delicados de sua vida e dos quais tive conhecimento um dia. Até agora nada de me replicar. Normalmente ela me responderia de pronto. Então...

...ESTOU COM MEDO DE TÊ-LA MAGOADO DESNUDANDO O QUE CHAMEI DE VERDADE!

Nem quero entrar em discussões profundas do que seria verdade, cujo conceito é extremamente relativo quando se trata da individualidade humana. Mas baseei-me na Verdade que em Deus se encerra na Bíblia, outro assunto controverso para ela. Mas como então eu poderia viver sem questioná-la também? "Instar a tempo e fora de tempo..." Aliás, é o que ela tem feito desde que estuda Antropologia na USP... Será que vale a pena tanto conhecimento que no final das contas se resume a conhecer nada? Afinal, nenhuma de suas perguntas será respondida. Nenhum de seus inúmeros pontos de interrogação a respeito de Deus será respondido. Sabem por quê? Por quê Deus quer saber até onde ela vai com essa história... Ele está dando corda, muita corda. Mas ela não vai se enforcar com ela simplesmente porque Ele está atento e é cuidadoso nisso. No momento certo, Ele vai puxá-la e desamarrá-la da corda. Daí ela vai entender que usufruir do amor que Ele tem para dar é maior e melhor do que todas as respostas que dariam acesso a conhecimentos tantos. "Discussões tolas..." (Tito 3.9a) também se aplicaria aqui?

Quando Moisés afirma em Deuteronômio 29.29 sobre as coisas misteriosas que nos são reveladas, Ele não descarta a observação da Palavra de Deus, para nós, a Bíblia. Aquilo que já faz parte de nosso Conhecimento (e lê-se em maiúsculo por é aquele que abrange todas as áreas de nossa experiência, física e espiritual) o faz para que obedeçamos aos Mandamentos dEle. Um é para reforçar o outro e não para que entrem em contradição.

É verdade (?!) que vez ou outra encontramos divergências (p. ex. entre as atribuições Deus Pastor/Amor X Deus Justo, ou entre Calvinismo/Predestinação X Arminianismo/Livre Arbítrio, ou ainda Perde-se Salvação X Não se perde Salvação, querelas concebidas segundo a interpretação de grupos -- até hoje nada esclarecidas, cada um puxa a corda para o seu lado, lógico!!!), mas nenhuma que desabone o caráter de Deus ou que nos force a caminhar por caminhos amorais, nos quais a moral de Deus não existe, nem sequer é motivo de parâmetro. Dúvidas? Perguntas? Tenho aos montes. E certamente não é em "logias" ou "ismos" que vou procurar respostas ou amainar o meu furor curiosístico (neologias à parte...). É em Deus que vou encontrar indubitavelmente a paz necessária para aplacar o fogo do questionamento. Se Ele quiser responder, ótimo! Se não, vontade de um Criador para a sua criatura. E Ele dá paz!!!! Por que será que a gente nunca tenta entender o conceito de Soberania colocando-se no lugar daquele que cria, dá vida a um objeto (ficticiamente falando, dãããã...), se dá ao displante de ouvir perguntas capciosas e ao desejo de não responder completamente porque ainda não é tempo de dar a resposta? Vá, é o mesmo papel do pai ou da mãe em relação ao seu filho, quando faz perguntas de caráter pessoal. Os pais responderm se quiserem. Querendo, no tempo certo. Não querendo, dando a explicação do porquê disto e encerra-se a questão. Mas em se tratando de filhos, há os que são teimosos, e aí é lenha pra colocá-los em seu lugar... Semelhança ou não?

Indagações e extravasamentos à parte, a minha preocupação está em ter estremecido uma excelente amizade. E infelizmente em oposição a isso, não poderia me abster, me omitir de falar o que lá dentro me incomodou, mesmo correndo o real risco de perder uma amiga... Como disse o filho (autista) do Jô Soares (Rafael??), "Escolher é perder sempre." E eu escolho por Deus, que pra mim (e tantos outros!) não tem sido controverso. Sorry...